28 de janeiro de 2012

Não nascemos prontos

Eu não estou preocupado com a morte, mas com a vida, para que ela não seja banal e fútil. Quando você se for, o que vai deixar?
Mário Sérgio Cortella


Olá! Mais uma vez aqui, desta vez ,quero compartilhar um pouquinho deste grande educador, e uma palestra super interessante baseada em seu livro Não Nascemos Prontos – Provocações Filosóficas.
Vamos conhecer um pouquinho sobre ele:
Mario Sergio Cortella,Professor da Pontifícia Universidade Católica, da Fundação Getulio Vargas, as duas de São Paulo, e da Fundação Dom Cabral, localizada em Belo Horizonte;
Criou a série O que a vida me ensinou, abordando diversas temáticas, tais como a verdade, a essência do ser humano, entre outras. Foi monge e seguidor de Paulo Freire, renunciou à vida religiosa,entretanto, não deixou de lado a espiritualidade, o que está sempre presente em sua obra.
Mario Sergio Cortella, com extrema singeleza discorre sobre suas vivências, temores e abordando as várias situações e desafios que enfrentou no decorrer da vida para vencer e alcançar a posição na atualidade.
No livro,O que a vida me ensinou o personagem principal é a morte. Ele discorre sobre a iminência em que a vida se encontra de chegar ao fim, da qual o Homem é o único ser vivo que tem consciência. Disso decorre que ele deveria valorizar cada instante sagrado, por saber que ele pode ser o último, e na verdade é isso mesmo. Posso até relacionar com a música Pai e filhos, da banda Legião urbana[...]É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã.Porque se você parar pra pensar.Na verdade não há...
Portanto, o autor no leva a refletir sobre a importância de se transformar a vida em algo grande, dando-lhe sentido, uma razão de ser, principalmente por meio da religiosidade, não como, organização religiosa, a qual implica na mobilização de dogmas, e rituais, livros sagrados, mas, antes de tudo, na coexistência, na solidariedade, na arte de compartilhar, na gratidão, na visão da existência como pura manifestação da beleza.
O ser humano necessita aprender a deixar sua marca no mundo,marcas positivas,é deixar às pessoas uma herança espiritual, algo que leve todos a se lembrarem dele eternamente. As pessoas sempre atravessarão crises, momentos difíceis, tempestades e inúmeros obstáculos,sempre existirão, mas ,devemos etar conscientes do valor da vida, apesar de todos estes percalços.
O filósofo, Cortella,levanta muitas perguntas essenciais nesta obra, as quais perpassam as esferas da ciência, da arte, da filosofia e da religião, alguma dela: porque existimos, assim como tudo que nos cerca? Qual, afinal, a razão de nossa vida?
Mário acredita em uma íntima ligação entre a vida humana e uma força maior, justamente o que responde nossos questionamentos.

Já na obra “Não Nascemos Prontos – Provocações Filosóficas” ,ele aborda questões relacionadas ao grande desafio humano, que segundo ele, é resistir à sedução do repouso, pois nascemos para caminhar e nunca para nos satisfazer com as coisas como estão. Ou seja, ermo ativistas e nunca passivos as situações, ele cita a insatisfação , como um elemento indispensável para quem, mais do que repetir, deseja criar, inovar, refazer, modificar, aperfeiçoar.
Assumir esse compromisso é aceitar o desafio de construir uma existência menos confortável, porém ilimitada e infinitamente mais significativa e gratificante.

Vamos assitir a palestra juntos, espero que gostem!





Resumo da biografia
Mario Sergio Cortella (ca. 1954) é um filósofo brasileiro, mestre e doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também é professor-titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e da pós-graduação em Educação (Currículo), além de professor-convidado da Fundação Dom Cabral e do GVpec da FGV-SP.
Foi secretário municipal de Educação de São Paulo (1991-1992) e é autor, entre outros livros, de A Escola e o Conhecimento, Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille, Não Espere Pelo Epitáfio: Provocações Filosóficas, Não Nascemos Prontos! e O que a Vida me Ensinou - Viver em Paz para morrer em Paz. Fez o programa "Diálogos Impertinentes" na TV PUC, no Canal Universitário.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mario_Sergio_Cortella

Referencias bibliográficas:
http://umavidanovaparaumaananova.blogspot.com/2010/11/viver-em-paz-para-morrer-em-paz-mario.html
http://www.travessa.com.br/O_QUE_A_VIDA_ME_ENSINOU_VIVER_EM_PAZ_PARA_MORRER_EM_PAZ/artigo/88c4b81b-b4ee-4638-9778-8044caa4a0da
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/mario-sergio-cortella-nao-adie-seu-encontro-espiritualidade-521429.shtml
Música Pai e filhos,Legião urbana.Disponível em;< http://letras.terra.com.br/legiao-urbana/22488/> acessado em 28 de janeiro de 2012.
Entrevista - Mario Sergio Cortella. educarparacrescer.abril.com.br. Página visitada em 8 de abril de 2011.
Entrevista - Mario Sergio Cortella - Educar para transformar. filosofia.uol.com.br. Página visitada em 8 de abril de 2011.
Currículo Lattes. Página visitada em 8 de abril de 2011.

23 de janeiro de 2012

Projeto acolhendo

http://www.slideshare.net/IvaneideBS/projeto-acolhendo

Este projeto será dividido em três etapas, descritas a seguir: 1ª Etapa -Acolhimento de professores , planejamento do período de acolhimento das crianças e famílias, Organização dos ambientes (salas e espaços).
Na 2ª Etapa, já com o planejamento de acolhimento das crianças e das famílias, é feito um levantamento histórico das crianças , por meio de questionários que os pais ou responsáveis responderão, isso tendo em vista que o processo de adaptação e acolhimento inicia-se antes da entrada da criança na instituição. Portanto o objetivo é incluir as famílias no processo de adaptação, acolhendo-as.
Na 3ª Etapa , são sistematizados os resultados das observações, relatos e acontecimentos do período de adaptação. Será levado em conta o tempo , as atividades e resultados, a avaliação por meio de relatos dos pais e sugestões deixadas, vou chamar esta etapa de avaliação.

16 de janeiro de 2012

O pensador Paulo Freire

Pedagoga Ivaneide Bezerra da Silva
Olá, mais uma vez aqui para deixar registrado neste espaço algumas considerações e refletirmos juntos sobre questões de extrema relevância nos espaços e relações educacionais.

Desta feita, estarei trazendo um pouquinho sobre um educador renomado e reconhecido em vários países, sua atuação foi social, política e educacional, além de tudo isso, é brasileiro, isso mesmo, vamos conhecer um pouquinho sobre Paulo Freire.
Anexei ao final um vídeo que vai informar sobre sua vida ,obra e importância no cenário educacional. Dentre suas obras , não há como destacar uma que seja de maior importância para futuros educadores , todos trazem ensinamentos valiosíssimos. Ler a obra de Paulo freire, nos leva a refletir sobre o que é ser educador,e repensarmos nossa posição, nossos fazeres pedagógicos..

Vamos hoje refletirmos sobre algumas questões do ser educador,
Para sermos educadores , necessitamos nos autoconhecer, é importante que respeite e valorize sua história e a dos outros, potanto , exige uma autoavaliação constante. Como educador eu preciso atuar mais profissionalmente e menos passionalmente, enxergar o outro por inteiro, a comunicação é peça chave de um bom relacionamento aluno professor e vice versa, como afirma o educador Paulo Freire ,em seu livro “Pedagogia da autonomia” [...]não há docência sem discência" (p. 23), pois "quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado" (p.25). Dessa forma, deixa claro que o ensino não depende exclusivamente do professor, assim como aprendizagem não é algo apenas de aluno. Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender" (p. 25).
Paulo Freire fala do respeito ao conhecimento prévio do educando , e como saber o que o aluno já tem de conhecimento se eu não o ouso ?
Portanto o primeiro ponto para uma comunicação eficaz e que interfira positivamente no processo ensino aprendizagem é saber ouvir.
O professor é aquele que ouve o aluno, , mesmo que seja algo sem importância; mas só de ouvir e dar atenção podemos ganhar respeito e confiança do educando, além de sempre aprendermos com o que ouvimos.
Antes de expressar,é necessário que o educador saiba entender o que se passa no local ou com as pessoas, no modo delas falarem e ouvirem, as palavras ou expressões características etc. Conhecer o aluno e sua cultura, faz com que o professor se aproxime de suas realidades e consiga dar significado nos conteúdos .
Além de ouvir Freire ainda afirma que o professor precisa estar aberto ao diálogo, a fazer de suas aulas momentos de liberdade para falar, debater e ser aberto para compreender o querer de seus alunos. Para tanto, é preciso querer bem, gostar do trabalho e do educando...Olha o que ele fala sobre a curiosidade:

(...) O professor que desrespeita a curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua linguagem, mais precisamente, a sua sintaxe e a sua prosódia; o professor que ironiza o aluno, que o minimiza, que manda que "ele se ponha em seu lugar" ao mais tênue sinal de sua rebeldia legítima, tanto quanto o professor que se exime do cumprimento de seu dever de propor limites à liberdade do aluno, que se furta ao dever de ensinar, de estar respeitosamente presente à experiência formadora do educando, transgride os princípios fundamentalmente éticos de nossa existência (FREIRE. 1996 p. 66).

Este gostar para Paulo Freire , não é um gostar ingênuo de um professor licencioso, que permite tudo, mais um gostar de ver o ser humano crescendo em saber e descobrindo o conhecimento. O amor que chega ao ponto de dedicar-se, de doar-se e de trocar experiências, e um gostar de aprender e de incentivar a aprendizagem.
Este gostar também inclui o buscar do novo, a capacitar-se ,atualizar-se. Como a pesquisadora Lina Maria Braga Mendes alerta ,”O professor que dá aulas do mesmo jeito que teve aulas quando criança ou adolescente comete o erro grave de esquecer que é de outra geração”, voltando a Paulo Freire, ele afirma que a aula precisa ser bonita e ética,quando eu falo em ética , estou automaticamente me lembrando de ser justo, correto e acima de tudo me lembrando que não sou dono da verdade, que eu , assim como o educando somos seres inacabados , e portanto preciso ser hoje melhor do que fui ontem.

Agregando mais aos meus conhecimentos.


Referências bibliográficas
Freire, Paulo. Disponível em: http://www.projetomemoria.art.br/PauloFreire/biografia/index.jsp
Acessado em 16/01/2012

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