17 de maio de 2014

ANÁLISE DO ARTIGO DE MIRTA LUISA CASTELO-CAP 1 - SITUAÇÕES DE LEITURA NA ALFABETIZAÇÃO INICIAL: a continuidade na diversidade1.

ANÁLISE DAS INTERVENÇÕES DA PROFESSORA CITADA NO TEXTO: “Situações de leitura na alfabetização inicial” a continuidade na diversidade

CASTEDO,Mirta Luisa


Poema "Aula de leitura"

Ricardo Azevedo


A leitura é muito mais
do que decifrar palavras.
Quem quiser parar pra ver
pode até se surpreender:
vai ler nas folhas do chão,
se é outono ou se é verão;
nas ondas soltas do mar,
se é hora de navegar;
e no jeito da pessoa,
se trabalha ou se é à-toa;
na cara do lutador,
quando está sentindo dor;
vai ler na casa de alguém
o gosto que o dono tem;
e no pêlo do cachorro,
se é melhor gritar socorro;
e na cinza da fumaça,
o tamanho da desgraça;
e no tom que sopra o vento,
se corre o barco ou vai lento;
também na cor da fruta,
e no cheiro da comida,
e no ronco do motor,
e nos dentes do cavalo,
e na pele da pessoa,
e no brilho do sorriso,
vai ler nas nuvens do céu,
vai ler na palma da mão,
vai ler até nas estrelas
e no som do coração.
Uma arte que dá medo
é a de ler um olhar,
pois os olhos têm segredos
difíceis de decifrar.



INTRODUÇÃO

ANTES , A ALFABETIZAÇÃO ERA VISTA COMO UM PROCESSO MECANICO, EM QUE A CRIANÇA PRECISAVA APRENDER OS NOMES DAS LETRAS, DAS SÍLABAS , APRENDER A JUNTAR AS LETRAS , DEPOIS AS SÍLABAS E FORMAR PALAVRAS E DEPOIS A JUNTAR PALAVRAS PARA FORMAR FRASES,ISSO TUDO ACOMPANHADO COM EXERCÍCIOS REPETITIVOS E COM TEXTOS CRIADOS PARA ALFABETIZAR,OU SEJA,SEM SENTIDO OU SIGNIFICADO. NESTE MODELO, O PROFESSOR ERA O FOCO E PENSAVA SE, EM MÉTODOS, CENTRANDO -SE EM COMO ENSINAR.
HOJE EM UMA CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO , EM QUE O INDIVÍDUO ,O ALFABETIZANDO, É O CENTRO E A RAZÃO, O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DEVE E É PENSADO TENDO COMO BASE A CRIANÇA, SEU CONTEXTO HISTÓRICO, SEU ESTÁGIO DE MATURAÇÃO E DESENVOLVIMENTO.SENDO ASSIM, O ALFABETIZAR É UM ROCESSO DE AQUISIÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA , E ESSE PROCESSO NÃO SE RESUME A APRENDER CODIFICAR E DECODIFICAR , MAS SIM, A FAZER USO SOCIAL DESTA ESCRITA E LEITURA E SABER PRODUZIR SABENDO A FUNÇÃO DO TEXTO .
HOJE SABE SE QUE O PROCESSO DE LETRAMENTO INICIA -SE ANTES DA CRIANÇA CHEGAR A ESCOLA, VEJA O QUE PAULO FREIRE DIZ:

...A LEITURA DE MUNDO , PRECEDE A LEITURA DA PALAVRA...

A CRIANÇA ANTES DE CHEGAR A ESCOLA JÁ TEM UM CONTATO  COM O SISTEMA DE ESCRITA ,OU SEJA , COM EMBALAGENS DIVERSAS, JÁ OUVE HISTÓRIAS, CANTA MÚSICAS, RABISCA E ATÉ MESMO LÊ AS COISAS A SUA VOLTA.
NESTE PROCESSO DE ALFABETIZAR LETRANDO, OS TEXTOS DEVEM SER REAIS,DE CIRCULAÇÃO, COMO POR EXEMPLO, RECEITAS, REGRAS DE JOGO, E LITERÁRIOS, PRINCIPALMENT E OS CONTOS DE FADA, ENTRETANTO, NADA MAIS SIGNIFICATIVO PARA A CRIANÇA DO QUE SEU PRÓPRIO NOME.
ENTENDO O CONCEITO DE LETRAMENTO DE FORMA MAIS AMPLA QUE O DE ALFABETIZAR, POIS O LETRAMENTO INCLUI O DOMÍNIO DAS CONVENÇÕES DA ESCRITA, MAS TAMBÉM O IMPACTO SOCIAL QUE DELE ADVÉM , ENTÃO, POSSO CITAR A Emília FERREIRO, SEGUIDA POR TEBEROSKI, MAGDA SOARES, TELMA WAIZ, ADÉLIA LERNER...
  
ANÁLISE

NA ATIVIDADE PROPOSTA PELA PROFESSORA CITADA NO TEXTO, DEIXA EVIDENTE SUAS INTERVENÇÕES INICIANDO PELO PROCESSO DE ANTECIPAÇÃO, QUANDO ELA FIXA DIFERENTES CARTAZES NA LOUSA E PEDE QUE OS EDUCANDOS TENTEM LER EM QUAL DELES , ESTÁ ESCRITO “FELIZ ANIVERSÁRIO”. FAZENDO ASSIM, ELA LEVA-OS A REFLETIR SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA NO MOMENTO DA LEITURA.

DURANTE SUAS INTERVENÇÕES E LEVANDO EM CONTA AS RESPOSTAS DELES, PERCEBE-SE , QUE AS CRIANÇAS POSSUEM CONHECIMENTOS QUE SE APOIAM NA ESCRITA DE SEUS PRÓPRIOS NOMES E JÁ UTILIZAM EM SUA MAIORIA ALGUMAS ESTRATÉGIAS DE LEITURA. A ATIVIDADE E AS INTERVENÇÕES LEVAM AS CRIANÇAS A OLHAREM PARA O TEXTO (FRASE), TANTO PELA LETRA INICIAL, QUANTO PELA FINAL E PARA DENTRO DA PALAVRA, INTERAGINDO O TEMPO TODO COM OS PARES E A DOCENTE.







REFERÊNCIA:

16 de maio de 2014

contação de história com a FLORENTINA em sala de 1º ano - A MAGIA DO ALFABETO













NO CASTELO ENCANTADO DA FADA ROSA MORAVAM TODAS AS

LETRAS DO ALFABETO. VIVIAM FELIZES E BRINCAVAM MUITO.

UM DIA A FADA AZUL DO CASTELO DOS NÚMEROS CONVIDOU

AS LETRAS PARA UMA FESTA, MAS A FADA ROSA NÃO DEIXOU

ELAS IREM PORQUE IRIA CHOVER.

ALGUMAS SAIRAM ESCONDIDAS E FORAM À FESTA, E OUTRAS

FICARAM (AS VOGAIS). QUANDO VOLTAVAM, CAIU UMA TEMPESTADE

COM RAIOS E TROVÕES. UM RAIO CAIU NA LETRA H E ELA FICOU MUDA,

AS OUTRAS LETRAS FICARAM MUITO ASSUSTADAS.

AO CHEGAREM NO CASTELO, LEVARAM UMA BRONCA DA FADA ROSA

QUE LHES DEU UM CASTIGO: NUNCA MAIS TERIAM SOM PRÓPRIO, SEMPRE

TERIAM QUE TER UMA VOGAL ACOMPANHANDO-AS. E ASSIM FOI QUE SURGIU

AS VOGAIS E CONSOANTES.

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